Na sexta-feira meu diretor Pedro Ivo de Medeiros, da forma costumeira, delicada e cuidadosa, me procura no estúdio da Clube para saber se eu poderia representar o Sistema Clube de Comunicação, no jantar italiano que o Nosso Lar faria, sábado, no Ítalo Brasileiro (ICIB).
Num primeiro momento fiquei em dúvida por que
Marilda não estava muito bem. Passei um “Zap Zap” (watsaapp ) para ela e recebi como
informação que já estava melhor. Bem, diante da informação disse ao seu Pedro que
nós iriamos. Das suas mãos recebi dois ingressos que nos dava direito a um
jantar Italiano e dois espetáculos musicais: Penha e seu violão e Tony Ângeli.
Por volta das 18h00 do sábado Marilda já preocupada com o
horário, banho, escolha de roupas para mim e para ela, tudo junto a
uma torre de babel em nossa casa. Minha cunhada Marisa havia ganho da uma amiga
Cleide Ama um convite para o jantar e estava em nossa casa, como de costume a
palpitar na escolha de nossas roupas e calçados. Como de costume Marilda se
trocou umas quatro vezes e experimentou uns 14 pares de sapatos, que ficaram
espalhados pelo quarto esperando nossa
volta para , no Armário, se juntarem com mais uns 75 pares; só dela.
Já eram por volta das 19h55 quando em fim entramos no carro
e nos dirigimos ao Instituto Cultural
Ítalo Brasileiro ( ICIB), as 20h10 com ingressos nas mãos entramos e já vimos
a casa totalmente lotada. Por sorte , Alessandra
Martins, enfermeira e amiga logo que nos
viu nos convidou para a sua mesa, onde juntos ficamos com seu pai o amigo
Guinho, seu noivo e mais duas amigas. A mesa já estava forrada com pelo menos 8 garrafas, vazias, de cerveja.
Todos estavam muito alegres e logo nos três,
Eu, Marilda e Marisa, entramos no clima. Não tomo bebida alcoólica, mas
diante da insistência dos amigos da mesa ,tomei um copo de cerveja, que só
depois descobri ser a cerveja deliciosa com preço bastante amargo R$ 8,00 a garrafa.
Estava sentado de costas para o palco e a musica me soava
nos ouvidos como se fosse de um computador, para som ambiente a espera dos
artistas. Ledo engano. A música que vinha das potentes caixas de som saia do violão e das vozes do palco. No centro o Penha, também vereador, nos embala com
músicas que há muita não escutava ao
vivo e com qualidade, a sua direita um percussionista
e também vocalista de uma sensibilidade
musical de fazer viajar nas canções ,que por hora nos lembra Djavan e um
músico de parar, parar qualquer ser em
movimento e deixa-lo em êxtase;
tamanha versatilidade. A esquerda dois maravilhosos músicos, um trompetista e
um saxofonista que completavam o
conjunto que era aplaudido a cada acorde final. Só isso já bastaria para
justificar a noite de sábado, mas ainda tinha mais. Voltando de uma saída até a
rua, onde fui fazer o que não deveria ; fumar, uma voz inda cantava Elis Regina de forma perfeita,
uma mulher , que não sei quem é , nos brindava com “ Como Nossos Pais “.
O ambiente no ICIB
nos dava exatamente a sensação de estarmos no “nosso lar”, em casa.
Me sentindo assim tomei a câmera fotográfica da Marilda e
fui fotografar o amigo Penha e seus
parceiros, o que levou uns dez
minutos, pois não conseguia chegar próximo ao palco com facilidade. Não isso
não me incomodou, muito pelo contrário, fui
parado várias vezes por amigos, colegas de profissão como Dagoberto Rosa, Rubão Camargo
( ex-patrão, Radio Progresso) Baldan fotógrafo, Stela da TV Record, Paulo Melo
e esposa, Donizete Silva, a quem dei uma entrevista para a Televisão e autoridades
como Claudio Di Salvo, vice-prefeito acompanhado da esposa, vereador Rodson
Magno e esposa,Antonio Carlos Catharino e esposa, Dr Miguel Cimati e esposa e muitos fãs que pediam para tirar fotos, ou
selfies. Matei saudades do amigo Feliz Tavelin ( delegado ) e uma quantidade enorme de pessoas que formam a família
carlopolitana, inclusive a família Bravo, Silvão, Lucia Helena, Juliana e Zé Henrique
com a filha Madú, Rafael, Daliane com as meninas Sophia e Maria Luiza.
Penha sob muitos aplausos encerra seu Show e o apresentador, mestre de cerimônia, não poderia ser outro ;Dagoberto
Rosa, nos avisa que o jantar está servido e à disposição. Aquela altura já estava
com muita fome e não me preocupei, caprichei num bom prato de macarrão,
que por sinal estava uma delicia. Comia
enquanto esperava subir ao palco o convidado especial dos últimos 33 anos, Tony
Angeli.
Logo Tony chegou e começou aquilo que se pode chamar de
grande espetáculo, suas musicas eram cantadas por todos os presentes, claro que
não exatamente na língua italiana, mas quem cantava era o coração. Ninguém
conseguia ficar de boca fechada, todos queriam cantar juntos as maravilhosas
canções que nos faziam voltar no tempo, tempo em que o Rádio e a Televisão não viviam de jabaculê ( pagamento por execução
e não importa a qualidade da obra. Que
os diga os lek´s lek´s da vida). A alegria estava estampada em cada rosto o
amor se fazia presente. Eram homens e mulheres , jovens e crianças que
foram presenteados em uma noite inesquecível. Inesquecível também para o Penha
que além de compor a banda do Tony dele recebeu
agradecimentos, um forte a abraço e um beijo de fratello.
Foi uma ótima noite. E encontrar você, uma alegria.
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