Paraná e a população do grande Cidade Aracy estão apreensivos com a paralisação das obras da escola estadual em estrutura pré-moldada de concreto, na divisa do bairro Cidade Aracy II e o bairro Antenor Garcia, em São Carlos. As obras foram abandonadas pela Construtora Cataguá Ltda e por Marcos & Santos Engenharia S/A, e ainda há o agravante daquele local se encontrar sem nenhuma vigilância desde então. “A estrutura daquela escola estadual está sendo dilapidada continuadamente. Há uma ausência total de vigilância, há furtos frequentes do madeiramento, ferragens e até de materiais de construção”, afirma.
A paralisação das obras de construção dessa escola no bairro na extrema zona sul da cidade da cidade “se arrasta por muito tempo e tem causado preocupação aos moradores do bairro”. Segundo o parlamentar, o problema agrava-se pois tanto a Prefeitura quanto o Governo do Estado ainda não tem previsão de quando os trabalhos de construção serão retomados, mesmo com um investimento de mais de R$ 4 milhões da licitação original realizada em 24 de Março de 2009.
O vereador confirma que crianças e adolescentes moradores da região frequentam a obra abandonada e, sem segurança nenhuma, a qualquer hora do dia, são expostas a perigos como quedas livres de alturas consideráveis – já que o prédio da escola estadual tem dois pavimentos – com muitas áreas abertas, vãos livres, ferragens expostas e entulhos. “Infelizmente esta construção paralisada também é utilizada como esconderijo de malfeitores e para o consumo de drogas por usuários”, comenta.
Esta seria a quarta escola estadual do grande Cidade Aracy e a previsão de conclusão original era de um ano, prazo não cumprido, porque segundo as autoridades municipais, a construtora que realizava os serviços abandonou a obra. O terreno onde estava sendo construída a escola estadual tem cerca de 6 mil metros quadrados e foi doado pela Prefeitura Municipal de São Carlos, cabendo ao Estado a responsabilidade pela obra. A nova escola estadual, se finalizada, ofereceria aos filhos dos moradores daquela região tão carente de equipamentos públicos, 1.440 vagas de ensino fundamental (últimos anos) e ensino médio em 12 salas de aulas. Contaria com laboratórios de física, matemática, biologia e química, sala de leitura, salas de informática e quadra de esportes.
“A expectativa dos moradores do bairro é que a resposta da Prefeitura seja clara e objetiva para esta moção de apelo, e que a mesma seja positiva, para que haja segurança imediata no local e reinício das obras paralisadas ocorra o mais rápido possível, porque toda a nossa comunidade está sendo prejudicada. Submeti ao Plenário esta moção de apelo para que a Prefeitura Municipal de São Carlos realize ações junto ao Governo do Estado de São Paulo e à FDE (Fundação para o Desenvolvimento da Educação) para que haja segurança 24h no prédio da escola construção, e principalmente, o reinício das obras paralisadas da construção. Solicito ainda que cópias na íntegra dessa moção sejam encaminhadas ao Governador Geraldo Alckmin e ao Presidente da FDE, Barjas Negri, para conhecimento e manifestações”, finaliza Paraná.
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