Dhony Oliveira.( Paraná Filho )
O Advogado Dhony Oliveira Souza – Paraná Filho, em conjunto com suplentes das unidades habitacionais do Conjunto Habitacional Eduardo Abdelnur protocolaram nessa quarta-feira (16) denúncia de fraude no sorteio das casas populares do referido empreendimento.
Além disso, a denúncia apresenta também, áudios e vídeos que dão conta de um esquema de venda de casas populares com a possível participação de pessoas ligadas a Prohab São Carlos que agiam junto a Caixa Econômica Federal.
Segundo o Advogado, as provas que demonstram o esquema de venda de casas populares são fortíssimas e corroboram com o que a própria população já vinha alertando as autoridades ha muito tempo. De acordo com as provas apresentadas ao MP, as casas eram vendidas por R$ 4.000,00 (quatro mil reais).
Quanto a fraude no sorteio das casas do Eduardo Abdelnur, Paraná Filho explica que a base da denúncia foi a lista complementar de vulneráveis lançada no diário oficial do dia 08 de dezembro de 2015, após o sorteio das unidades.
Segundo Paraná, as pessoas que foram lançadas na lista complementar de vulneráveis após o sorteio, são as mesmas que estavam na lista do grupo geral antes do sorteio, e que concorreram com todas as outras, porém não foram sorteadas.
“Nota-se que tais pessoas estavam marcadas para ganhar as casas, e se não conseguiram sendo sorteados, conseguiram na base do jeitinho”. Diz Paraná Filho.
Segundo o Advogado denunciante, antes dos sorteios, tais pessoas eram normais e estavam cadastradas no grupo geral, não apresentando qualquer tipo de vulnerabilidade, porém, somente após não terem sido sorteadas passaram a ser consideradas vulneráveis para a Prohab do dia para a noite.
“As 25 pessoas que indicamos na denúncia, não eram vulneráveis segundo a própria documentação da Prohab antes dos sorteios, porém, após o sorteio passaram a ser vulneráveis num toque de mágica, por isso é evidente a forma fraudulenta e desonesta com que querem agir, prejudicando dezenas de suplentes que foram sorteados”.
Por último, Paraná Filho ressalta que a presente denúncia não irá prejudicar a assinatura dos contratos nem a entrega das chaves, pois, antes de qualquer medida o MP deverá proceder a abertura inquérito civil. 

“Faço questão de esclarecer a todos os sorteados que a denúncia realizada não irá prejudicar em nada a assinatura e entrega das casas populares, pois, o Ministério Público deverá em primeiro lugar iniciar procedimento investigatório e só após isso ingressar com as ações judiciais que entender necessário. Caso haja atraso na assinatura dos contratos e entrega das unidades habitacionais, como já está atrasado, é fruto da incompetência dos dirigentes Prohab”.

1 comentários:

  1. Engraçado do que ele aí tá com um relógio que não deve ser barato e duvido se a renda dele chega até 1600 por as casa e pra quem tem renda baixa e o pai dele quase não tem casa . a não pode da um pro. Filho vai levar no caixão

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