O governador Geraldo Alckmin assinou, na manhã dessa segunda-feira, 25, no Palácio da Justiça, o Termo de Acordo Técnico da campanha "Compromisso e Atitude pela Lei Maria da Penha - A Lei é mais forte".
O acordo assinado prevê que, em 30 dias,
as instituições indiquem representantes e, em seis meses, sugiram ações
para enfrentar o problema de violência doméstica e contra a mulher.
"Para que nós, autoridades e membros da sociedade possamos vencer esse
cofre que existe no lar de cada um, nós precisamos de diálogo e desse
convênio", disse o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, Ivan
Sartori, referindo-se ao medo que impede as mulheres de denunciar o
agressor.
O convênio visa dar celeridade aos
julgamentos de agressores por crimes de violência contra a mulher, como
estupros e assassinatos e integra a campanha "Compromisso e Atitude pela
Lei Maria da Penha - A lei é mais forte", do governo federal.
A adesão do Estado à campanha está
balizada em um trabalho conjunto entre as secretarias da Casa Civil,
Cultura; Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia;
Desenvolvimento Social, Emprego e Relações do Trabalho; Esporte, Lazer e
Juventude; Habitação, Justiça e Defesa da Cidadania, Meio Ambiente,
Saúde e Segurança Pública.
Lançada em agosto de 2012, a campanha
tem por objetivo acabar com a impunidade de crimes de gênero por meio da
mobilização de toda a sociedade. "O problema da violência contra a
mulher é algo muito sério que a sociedade vem enfrentando, um problema
de saúde. Por isso temos que arregaçar as mangas e procurar solucionar
esse problema", disse Sartori.
Lei Maria da Penha
Sancionada em 2006, a lei 11.340 estabelece que todo o caso de violência doméstica e intrafamiliar é crime e deve ser apurado através de inquérito policial, criando um rigor maior para casos de violência contra mulheres no Brasil
Sancionada em 2006, a lei 11.340 estabelece que todo o caso de violência doméstica e intrafamiliar é crime e deve ser apurado através de inquérito policial, criando um rigor maior para casos de violência contra mulheres no Brasil

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