Denúncia de desaparecimento não precisa esperar 24h após o ocorrido
Aston Alisson da Silva
O programa São Paulo em Busca das Crianças e Adolescentes Desaparecidos,
lançado em maio de 2012, conscientiza a população sobre a denúncia, que
não precisa aguardar 24 horas para ser feita por meio de Boletim de
Ocorrência.
Essa recomendação não existe e atrapalha o trabalho da polícia. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, a providência da polícia deve ser imediata, e o desaparecimento pode ser comunicado pela Delegacia Eletrônica, através das viaturas da Polícia Militar, pelo 190 ou pessoalmente nas delegacias de polícia.
Quanto mais rápido for o aviso, maiores
são as chances de resgate. O programa ainda dispõe de tecnologia inédita
que permite saber como está a fisionomia de uma criança desaparecida há
anos, o que facilita as buscas.
Orientações
Uma das principais atividades da 4ª
Delegacia de Pessoas Desaparecidas, do DHPP (Departamento Estadual de
Homicídios e Proteção à Pessoa) é a busca por crianças e adolescentes
desaparecidos.
Para a Polícia Civil, o diálogo é
fundamental para evitar situações angustiantes para os pais. Por isso,
orientar a criança a procurar um profissional da segurança, como
policiais, vigias ou seguranças é fundamental.
Outra dica importante é tirar o RG da
criança assim que ela completar dois anos de idade. Isso garante que as
autoridades tenham o registro e informações nos bancos de dados e ajuda
na localização ou identificação.
Caso Aston:
Usava neste dia blusa de moleton na cor vermelha, manga comprida,
shorts tambem na cor vermelha e botinha tipo 7 léguas na cor preta.
Tudo aconteceu no dia 03/04/94 , foi num final de tarde em um Domingo de Pascoa por volta das 18:15 hs.
Este condominio de chácaras fica localizado as margens da rodovia que
liga São Carlos à Porto Ferreira - SP. Alguns Kms antes da cidade de
Descalvado - SP.
Estava na companhia do pai, tia, tio e primo , foram acompanha-los até a
porteira da chácara , onde estava estacionado o carro dos tios. O pai
de Aston deu ordens de que ele fosse pra casa para
tomar banho, enquanto ele iria fechar o registro d' àgua localizado
próximo a porteira.
Aston ficou parado em frente a um bebedouro batendo
com um pau na cerca de arame farpado, olhando o pai subindo com seus
parentes até a porteira.
O pai fechando o registro ouviu-o gritar por três vezes..."Pai, Pai, Pai. " "Osvaldo" (PAI) foi até onde ele havia visto " Aston" pela última vezes e nada encontrou até hoje.
Foram feito buscas no local pela polícia, civil, militar, Corpo de
bombeiros, defesa civil, guardas municipais, tiro de guerra, e
nada...nada até hoje de concreto sobre seu paradeiro.
Em 17/04/2008 imagens de um programa de televisão eram a nova
esperança para uma família de São Carlos reencontrar o filho,
desaparecido há 14 anos, quando tinha 3 anos. A Delegacia de
Investigações Gerais (DIG) recebeu informação de que Aston Alisson da Silva tinha sido visto no programa.
Segundo o delegado, na ocasião, Gilberto de Aquino, o garoto teria
sido adotado e estaria vivendo com a nova família em Matão, na região de
São Carlos. O delegado entrou em contrato com a família e pediu
fotografias e documentos para comparação.
O menino Aston Alisson da Silva, que desapareceu no
Parque Itaipu em 3 de abril de 1994, já foi tido como morto. O andarilho
Laerte Orpinelli, que foi preso acusado de várias mortes de crianças,
chegou a assumir a autoria do crime, mas a família não acreditou e
continuou as buscas.
Em 2000, os pais de Alisson viajaram até os Estados Unidos onde conseguiram produzir uma fotografia com o menino 6 anos envelhecido.
Foram feitas muitas denuncias, onde todas foram minunciosamente checadas, mas nada foi encontrado.

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