Os planos dos líderes do DEM de fundir a legenda com o PTB ou com o PMDB para garantir maior projeção no âmbito estadual e nacional ganharam um novo obstáculo após o veto da presidente Dilma Rousseff (PT) a trechos da lei que limitam a criação e fusão de legendas com menos de cinco anos.
Dois dispositivos foram vetados pela  presidente Dilma Rousseff, entre os quais o trecho que determinava, no caso de fusão entre siglas, a abertura de uma janela de 30 dias para políticos com mandato migrarem sem serem enquadrados na lei de infidelidade partidária, que prevê a perda do mandato.
De acordo com membros do partido, a queda da janela não prejudica as negociações, entretanto as tornam mais difíceis, na medida em que barra a entrada de parlamentares nos partidos fundidos, caso sejam oficializados.
Nos bastidores, ventila-se a informação de que o andamento da fusão do DEM com o PTB está bem adiantado e deve ser fechado nos  próximos 15 dias. “Faltam só ajustes, todos na cúpula nacional dos dois partidos, mas o processo avançou ainda mais”, assegurou uma fonte.
Atualmente, não está claro na lei se a migração para uma legenda que se fundiu se enquadra na lei de fidelidade partidária. Para peemedebistas, a medida da presidente Dilma favorece a fundação do PL (Partido Liberal), que entrou com pedido de registro no TSE na última terça-feira – se tiver o registro aprovado, ficará apto a receber filiações de parlamentares.

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