Os professores da rede estadual decidiram entrar em greve por tempo indeterminado. A decisão foi tomada na tarde desta sexta (13) em assembleia no Masp (Museu de Arte de São Paulo). A próxima reunião deve acontecer no dia 20.
De acordo com a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), cerca de 10 mil pessoas participaram do ato. No momento, os manifestantes seguem em caminhada pela rua da consolação em conjunto com a CUT (Central Única dos Trabalhadores) e outras entidades. No final da caminhada, na Praça da República, os professores realizarão um ato em defesa da escola pública.
Os professores reivindicam aumento salarial de 75,33%, aplicação da jornada do piso, desmembramento das classes superlotadas, contratação dos docentes temporários, aumento do valor do vale-transporte e do vale-alimentação, fim da violência nas escolas; entre outras.
A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo orienta, em nota, que todos os estudantes da rede estadual compareçam às escolas na segunda-feira, apesar da greve. "A Pasta acredita que a decisão de um dos sindicatos de professores, a Apeoesp, não representa os mais de 230 mil professores da rede, que devem comparecer às aulas, de maneira costumeira", afirmou.
Na nota, a pasta diz ainda que havia elaborado um plano de carreira juntamente com os servidores que estabeleceu um aumento acumulativo de 45% em quatro anos. "Os profissionais da Educação ainda podem conquistar o reajuste salarial anual de 10,5% por meio da valorização pelo mérito."
 

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