A pequena Laura Vitória precisa da ajuda da comunidade de São Carlos. Ela tem apenas 4 meses e sofre da Síndrome de Pierre Robin (Veja abaixo o que essa doença causa). Como tem esse grave problema, Laura faz tratamento em outra cidade e se alimenta por sonda com o leite Pregomim, porém a família não tem condições financeiras de adquirir o produto em grande quantidade e a assistência social do município fornece apenas duas latas por mês, o que não é o suficiente para a garotinha que precisa se alimentar de hora em hora.
Por isso, uma campanha nas redes sociais está sendo realizada e nós do São Carlos em Rede endossamos o pedido doação do leite ou de valores para que a família possa adquiri-lo. Uma das pessoas que vem pedindo ajuda da comunidade para Laura é o vereador Aparecido Donizete Penha (PPS) que é engajado na causa das pessoas com necessidades especiais.
Para doações e demais informações, por favor, entrem em contato com Catia Pinto no número (016) 9 9720-3154.

Saiba o que é a Síndrome de Pierre Robin
A síndrome de Pierre Robin  é descrita na literatura médica como uma tríade de anomalias, que se caracteriza pela presença de micrognatia, glossoptose e fissura palatina, sendo que esta última não está presente em todos os casos da síndrome.
Foi descrita pela primeira vez no ano de 1891, por Lannelongue e Menard. Em 1926, Pierre Robin publicou o caso de uma criança que apresentava a sintomatologia completa da síndrome. Na década de 70, esta patologia já era conhecida pelo nome de síndrome de Pierre Robin.
Até o momento, a causa desta patologia não foi elucidada. Sabe-se que a mandíbula do feto cresce lentamente durante o período gestacional, continuando a se desenvolver lentamente também após o nascimento.
As manifestações clínicas presentes nesta síndrome envolvem:

Mandíbula muito pequena (micrognatia) e queixo recuado;
Retração da língua (glossoptose);
Severa dificuldade respiratória em decorrência da presença da micrognatia e da glossoptose;
Fenda no palato mole, geralmente em formato de U (80% dos casos) e em formato de V;
Úvula bífida em certos casos ou com uma fissura submucosa oculta;
Palato ogival;
Copiosas infecções de ouvido, que pode resultar em perda da audição (60% dos casos);
Deformidades nasais (raras);
Malformações dentárias (ocorre em um terço dos casos);
Refluxo gástrico e esofagite;
Problemas cardiovasculares;
Alterações do Sistema Nervoso Central, como atraso da linguagem, epilepsia, atraso no desenvolvimento mental, hipotonia e hidrcefalia.
Anomalias músculo-esqueléticas, como sindactilia, falanges displásicas, polidactilia, articulações hiperflexíveis, dentre outras.
O diagnóstico dessa síndrome geralmente é feito após o nascimento, por meio de um exame físico.

O tratamento pode ser de dois tipos: conservador ou cirúrgico. O primeiro geralmente leva a resultados positivos, gerindo a obstrução das vias aéreas por meio de medidas conservadoras, bem como as dificuldades de alimentação. Já o tratamento cirúrgico deve ser realizado em crianças com acentuado desconforto respiratório, através de diferentes procedimentos cirúrgicos, selecionado de acordo com o caso. Juntamente com essa cirurgia, pode optar-se por corrigir a perda auditiva e prevenir futuras complicações na orelha média.
Informações sobre a Síndrome de Pierre Robin por Débora Carvalho Meldau

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