O vereador de Lagoa Santa Eduardo Cunha Faria (PRB), 43, foi
preso após acusação de ter atropelado com seu carro um ciclista na noite de
segunda-feira (28). A cidade fica na região metropolitana de Belo Horizonte.
Segundo a Polícia Militar de Minas Gerais, após o acidente,
o parlamentar desceu do carro para checar o estado da vítima, mas saiu do local
do acidente logo em seguida ao atropelamento. Conforme testemunhas, ele apresentava
sinais de embriaguez. Momentos depois, a PM o localizou com o carro batido em
um poste de iluminação pública. Momentos antes, ele ainda teria atingido a
traseira de outro veículo.
De acordo com o boletim de ocorrência, Cunha Faria teria
dito aos policiais não ter conseguido se desviar da vítima porque, no momento
do acidente, outro carro trafegava ao lado dele, o que impossibilitou uma
manobra para evitar a colisão. Ainda teria dito que o atropelado dispensou
atendimento médico. Eduardo Cunha relatou por fim que a aglomeração de pessoas
no local fez com que ele se sentisse coagido e deixasse o local.
No entanto, uma equipe do Corpo de Bombeiros prestou
atendimento à vítima que, segundo a polícia, sofreu um corte no braço esquerdo
e uma contusão na cabeça, mas estava consciente. O condutor da bicicleta foi
levado a uma unidade de saúde em Vespasiano, na grande Belo Horizonte.
Ainda conforme a PM, o motorista do veículo atingido na
traseira compareceu ao local, após ter tomado conhecimento do acidente do carro
do vereador contra o poste, e relatou que estava parado em um sinal de trânsito
quando foi abalroado. Ele disse ter anotado o número da placa do carro, que
coincidiu com a do veículo do parlamentar.
Eduardo Cunha Faria foi autuado por dano, embriaguez ao
volante e lesão corporal culposa com uso de veículo automotor. Em seguida,
encaminhado para o presídio de Lagoa Santa.
Outro lado
A assessoria da Câmara de Vereadores de Lagoa Santa disse
que a Casa não vai se manifestar, por ora, sobre o assunto.
O advogado Douglas de Souza Barbosa, defensor de Eduardo
Cunha Faria, relatou ao UOL que está trabalhando para a soltura do cliente,
para que ele possa responder ao processo em liberdade.
"O que houve, na verdade, foi um acidente [de
trânsito], não um atropelamento, e a defesa vai trabalhar com todos os meios
possíveis para provar que tudo que aconteceu foi um mal-entendido. Essa versão
sobre uma suposta embriaguez não condiz com a realidade', declarou.
Fonte. bol.com.br
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