O professor aposentado da USP (Universidade de São Paulo), de São Carlos, Gilberto Chierice, que ficou conhecido pela descoberta da pílula que supostamente pode tratar o câncer, defende a liberação da fosfoetanolamina no País e disse que lutará por sua distribuição gratuita nos postos do SUS (Sistema Único de Saúde).
Aos 71 anos, Chierice carrega um currículo de mais de 400 trabalhos publicados e 80 orientações de pós-graduação, entre elas pesquisas com a substância básica para a fosfoetanolamina, desde meados da década de 1990. “Defendo que seja liberada para que os pacientes tenham o direito de escolher que tratamento utilizar. E é preciso ser de graça, se não for, não é a verdadeira pílula contra o câncer”, ressaltou.
A fosfoamina – como também é chamada – encontra-se na membrana plasmática celular e se penetrada no DNA do núcleo da célula cancerígena atinge um potencial de impedir o crescimento do tumor, como uma barreira que protege o corpo.
Atualmente, o custo estimado da pílula é de 10 centavos, porque as substâncias químicas usadas são “muito baratas”, conforme o pesquisador. Mas para ser liberada, a fosfoetanolamina sintética precisa passar por testes, que serão financiados pelo governo. Chierice ressaltou que durante sua pesquisa de 25 anos cerca de 60 mil pessoas teriam usado a pílula com resultados positivos, chegando a ter relatos de cura da doença.
Fonte; osul.com.br

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