A semana terá início no dia 22 de julho de cada ano e será finalizada no dia 28 do mesmo mês. O vereador destacou que o projeto estabeleceu o término da semana no dia 28, pois esta data foi instituída oficialmente pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como “Dia Mundial de Luta Contra Hepatites Virais”.
A hepatite é uma inflamação do fígado que pode provocar sérios problemas de saúde, apontou Paraná. A doença pode ser causada por vírus, por reações do próprio organismo ou uso abusivo de medicamentos, álcool e outras drogas. Nas hepatites virais, que são divididas em cinco tipos – A, B, C, D e E –, o vírus se aloja no fígado e inicia um processo de destruição das células hepáticas.
Ele alertou que os sinais e sintomas demoram a aparecer na maioria dos casos, porém podem evoluir para cirrose e câncer no fígado, se a doença não for tratada corretamente. A pessoa infectada pode apresentar sintomas como mal estar, dores de cabeça e no corpo, cansaço, falta de apetite, febre, cor amarelada das mucosas e da pele, urina escura e fezes claras. O diagnóstico precoce contribui e evita um agravo maior da doença. O tratamento é assegurado gratuitamente pelo serviço público de saúde e a ação de combate à moléstia é basicamente medicamentosa.
“Consideramos que com a instituição desta semana de luta, a Prefeitura Municipal possa adotar ações de conscientização, diagnóstico, prevenção e combate às hepatites virais por meio de seus órgãos de Saúde e com a iniciativa privada, inclusive, para garantir a manutenção e a realização de eventos para esta data municipal aqui proposta. A finalidade é de agregar todos os benefícios já existentes e aplicados no diagnóstico, prevenção e combate desta causa”, apontou o parlamentar.
Ele também destacou que esta é uma doença silenciosa e por isso precisamos nos esforçar para realizar ações de prevenção e diagnóstico. Paraná informou que atualmente no Brasil há mais de 1,5 milhão de pessoas infectadas pela hepatite C, que é responsável por 70% das hepatites crônicas, por 40% dos casos de cirrose e por 60% dos cânceres primários de fígado. Da infecção até a fase da cirrose hepática, pode-se levar de 20 a 30 anos, em média, sem apresentar nenhum sintoma.
“Nossa população precisa ficar atenta às formas de contágio da hepatite e, inclusive, às formas de detecção e tratamentos. Se investirmos na prevenção, economizaremos também nos gastos com medicamentos, internações e até transplantes, mas acima de tudo, estaremos colaborando em salvar vidas”, argumentou o parlamentar.
Com a “Semana da Luta Contra as Hepatites Virais”, declarou o vereador, será possível viabilizar oficialmente atividades que irão colaborar com a divulgação de informações e com a conscientização dos cidadãos são-carlenses sobre a necessidade de se procurar o diagnóstico precoce por meio dos testes sigilosos e gratuitos que são ofertados nos postos de saúde. A semana pretende divulgar que esta simples ação ajuda a evitar que a doença evolua para algo mais grave como cirrose e câncer.
“A saúde é primordial na vida de uma pessoa. As campanhas de prevenção conseguem levar a informação para a grande maioria da população. Portanto, instituir uma data anual alusiva e promover frequentemente ações de prevenção, diagnóstico, controle, orientação e combate às hepatites virais é extremamente importante”, ressaltou Paraná.
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