Tarde chata !. Na garupa da moto uma linda senhora que parecia estar indo ao aeroporto. Da casa minha sogra só não trouxe a amada senhora. Eram pelo menos  umas tres bolsas, de esmalte  a hortaliças, que a irmã deu. Me sentia um indiano. Minha mochila com a produção do programa de Radio e um tablete  dentro, que não parava de receber mensagens, no bolso um smart fone de outro número. Não existe muita  diferença na quantidade de vezes que meu zap-zap e  meu smart chamam com o telefone da emissora. Uma passada na Câmara, viagem perdida. Pela rua Sete de Setembro fomos até a rua Treze,  Banco Santander. A mulher pede que eu fique do lado de fora, próximo aos caixas eletrônicos  como parecia um retirante perdido em ma rodoviária, além das sacolas, os dois capacetes, nas costas a mochila e o tal de zap a apitar. Você não segura de forma confortável dois capacetes em uma única mão, imagine. Bem enquanto esperava impaciente   para ajudar  sai da fila dos eletrônicos  um cidadão, daqueles que não para de conversar com você, bota a mão para falar e ainda chega bem pertinho do seu rosto, pensando que você é deficiente auditivo, e faz de tudo para falar alto teu nome para que todos saibam que é teu "amigo". Pode não parecer, mas fora do estúdio sou tímido. Não faço nenhuma questão de ser reconhecido;  até  porque meu advogado ainda não  protocolou uma ação por perdas e danos que vou entrar contra a natureza pelo fato de não ter me oferecido o mesmo que deu para Gianecchini Luan Santana, etc. Cansado, sem muita paciência, dei uma de leão da montanha e de fininho sai da agência, eu as sacolas, bolsas e os dois capacetes, bora, esperar na moto que estava estacionada de forma irregular, quase no espaço dos Taxis. Para piorar o local é ruim de parar a moto, tem uns  " morrinhos" e a moto não fica num ângulo seguro , pode cair.
Botei um capacete do lado direito e outro no esquerdo do guidão, sentei na moto e as bolsas e sacolas na perna esquerda, com a mão direita equilibrava a moto e de olho na fiscalização, Amarelinhos  ou GM. Parece confortável ? não. Mas nada é tão ruim que não possa piorar. A esposa não saiu do maledete banco, em compensação sai o homem que eu havia fugido do papo chato. Rápido tentei colocor o capacete, mas que jeito ?, sem chance. Ele veio; foram mais uns  oito minutos de baboseiras. Mas não ha sofrimento que não tenha compensação a "Providência Divina"  me envia o amigo Provincial ( o velho ). Pior que eu;  ele para  exatamente na vaga dos taxis, me senti  honrado por estar valendo mais que uma multa de trânsito. Com muito prazer cumprimentei o querido amigo, que  foi um dos que mais acerditou e lutou pela vitoria do Paulo. São anos anos de  amizade e fidelidade, nem sempre  valorizadas pelo alcaide.
Conversa vai,  conversa vem, inclusive ambos acreditando na reeleição, ele me pergunta se agora trabalho no trânsito ( sempre brincalhão) eu ri.  Após uns poucos minutos de conversa Romualdo me fez ver que a forma como critico o trânsito da a entender que, o nosso amigo em comum , Marcio Marino- secretário - também de trânsito- é o grande culpado  por tudo, inclusive na questão dos cones quando perguntei se haveria  " facilitador "  para alguns que insistem em burlar a lei e prejudicar  outros cidadãos, parecia estar me dirigindo ao nosso amigo/irmão Marcio.  Jamais, em tempo algum levantaria qualquer suspeita a um pai de familia honrado como o Marcio. O conheço  ha mais de vinte anos. O que não da para entender e não  só minhas páginas, meu programa reclama que;  de forma abusada; alguns síndicos e comerciantes são mais donos da cidade que outros e nunca nada acontece enquanto meu vizinho  mal espera o caminhão, do depósito  de materias para construção,descarregar meio metro de areia que ja está com a carriola cheia com medo da fiscalização. O que meu vizinho não tem que os outros tem ?
Carlinhos Lima

MTB-28.413.

1 comentários:

  1. O que meu vizinho não tem que os outros tem ? A pergunta deveria ser o que meu vizinho tem que os outros não tem ? simples cidadania e vergonha na cara.

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