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Em entrevista a uma emissora de Rádio, na manhã desta quinta, 17, o vereador Marquinho Amaral prometeu ser o prefeito pacificador caso seja eleito. Ele teceu elogios às forças políticas da cidade como Newton Lima, Dagnone de Melo, Lobbe Neto e Airton Garcia e pregou a união política como tábua de salvação para a cidade que, segundo o ex-presidente da Câmara, está abandonada.
Marquinho falou que pretende ser o prefeito unificador em torno de promessas viáveis e não de sonhos. “Quero ser o prefeito que possa andar de cabeça erguida pelas ruas com meu filho”, afirmou.
Para ele, São Carlos precisa de grandes transformações. “Tenho minha na veia o sangue político  e quero fazer um governo de conciliação ouvindo as entidades e as pessoas para defender o interesse público, sou polêmico, não me escondo, por isso sou autêntico”, ressaltou.
O vereador explicou que começou a fazer um planejamento para um futuro governo e que ele tem divergências profundas com o prefeito Paulo Altomani. “Ajudei a elegê-lo, mas quando vi que minha mulher tinha que fazer vaquinha para comprar material escolar de alunos, que meu sogro teve que ir ajudar a pintar as escolas e que a cidade se tornou um queijo suíço, enquanto isso se vê gastos desnecessários, rompi com esse governo”, diz.
Ele lembrou que Altomani queria comprar uma casa de R$ 1,5 milhão para alocar a Secretaria de Educação.  “Melhorar não é comprar imóveis, sem planejamento, quero um conselho político me ajudando a governar e convivendo com as diferenças”, pondera. “Criticaram tanto o Newton Lima que comprou o hotel para transformar em Paço Municipal e agora queriam comprar uma casa de R$ 1,5 milhão?”, indagou.
Alfinetando os adversários, Marquinho ressaltou que se vencer ou perder as eleições ele não vai sumir da cidade ou então se esconder em suas empresas.
Sobre as prévias do PSDB em São Carlos, Marquinho falou que pedirá a direção estadual a realização das mesmas na cidade. Ele diz que o filiado de São Carlos que realmente é militante do partido não está contente com os rumos que o município tomou. “Queremos disputar pelo PSDB, se eu perder nas prévias seguirei o partido, mas não podemos ter o partido do coronelismo, isso já passou e muitas vidas se perderam no Brasil”, destacou.
Sem as prévias, Marquinho vaticinou que sairá do PSDB. “O Marquinho Amaral é pré-candidato a prefeito e terá seu nome homologado, vamos disputar e ganhar as eleições, se não for pelo PSDB, será por outro caminho”, ressaltou.
O vereador admitiu que tem conversas adiantadas com o PMDB. “Quando fui presidente o PMDB esteve comigo com a Laíde como vice na Câmara e agora o Lucão está sendo um grande presidente no legislativo, tive o convite do partido, do PTB via Campos Machado, do PP do Cesinha, vamos conversar com a Rede do vereador Roselei e também tenho dialogado bastante com o deputado Airton Garcia”, contou.
Marquinho fez elogios ao ex-prefeito Newton Lima, também ao ex-prefeito Dagnone de Melo. Questionado sobre as pretensões políticas do empresário Italinho Cardinalli, o vereador admitiu que ele seria um grande vice-prefeito em qualquer chapa. “O Newton Lima fez um grande governo em primeiro mandato, fez o Plano Diretor, criou os Amarelinhos, a Guarda Municipal”, recordou. “Melo criou o sistema de saúde municipal, as escolinhas de esportes, fez muito pela cidade”, emendou.
Ele disse que São Carlos está numa situação difícil. “O que fizeram com São Carlos? Eu ando pelas ruas e fico me perguntando isso!”
O ex-presidente da Câmara disse que pretende ser um prefeito do diálogo e conversar com as lideranças para pacificar e colocar a cidade na rota do desenvolvimento. “Precisamos de união e não de briga e vaidade”, finalizou.


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